O Brasil vive um momento histórico. A aprovação, na Câmara dos Deputados, do projeto que isenta do imposto de renda todos os trabalhadores que ganham até R$ 5 mil por mês e estabelece taxação para quem recebe lucros e dividendos acima de R$ 50 mil mensais representa mais do que uma mudança na tabela do IR: é um marco na luta pela justiça social.
Durante décadas, a elite econômica brasileira usufruiu de um sistema tributário injusto, no qual trabalhadores assalariados pagavam mais proporcionalmente do que grandes empresários e rentistas. Era a lógica invertida de um país desigual: o povo sustentava os privilégios de poucos. Agora, essa lógica começa a ser enfrentada.
Não é por acaso que a extrema direita e seus porta-vozes já atacam o projeto. Chamam a medida de “populista” ou “ameaça ao investimento”. Na prática, defendem o velho modelo de concentração de renda que manteve o Brasil entre os países mais desiguais do mundo. O discurso do “risco fiscal” é apenas uma cortina de fumaça para proteger os interesses de quem nunca aceitou pagar a sua parte.
Para o povo trabalhador, o impacto é imediato: milhões de famílias terão alívio no orçamento, ganhando fôlego para consumo básico, alimentação e dignidade. É dinheiro voltando para a economia real, não para as engrenagens da especulação financeira.
Para os muito ricos, não há “perseguição”, mas sim responsabilidade social mínima. Quem ganha mais de R$ 50 mil por mês pode e deve contribuir de forma justa com o país. Essa é a essência de qualquer democracia que preze pela igualdade.
Essa conquista é fruto da pressão social e do compromisso da esquerda em enfrentar o tabu da tributação progressiva. Enquanto a extrema direita tenta pintar o caos, o campo progressista demonstra coragem política: aliviar a classe média e trabalhadora e cobrar dos super-ricos o que lhes cabe.
Agora, a luta continua no Senado. Será preciso vigilância e mobilização para que o projeto não seja desfigurado por lobbies poderosos. Cabe à sociedade civil, sindicatos e movimentos populares manter o debate vivo, mostrando que justiça tributária é justiça social.
No fim, este projeto simboliza algo maior: o Brasil pode, sim, construir um modelo de desenvolvimento que coloque o povo no centro, enfrentando privilégios e desmontando as armadilhas da desigualdade. É essa a diferença entre a esquerda, que luta por um país mais justo, e a extrema direita, que defende apenas os seus próprios.
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