quinta-feira, 30 de julho de 2015

PAGAMENTO DA PREFEITURA REFERENTE AO MÊS DE JULHO

Fonte charge: imagens do google


Olá, companheiros e companheiras,

Fim do mês, dia 30, é hora da vida voltar a rotina normal. Nossa! Por que lembrar disso agora, afinal só retornaremos segunda, dia 03/08? Sei que muitos vão esticar as férias, curtir ainda esse final de semana e nem lerão essa postagem. Porém, sei também que há aqueles, assim como eu, que gosta de utilizar esse último final de semana para dar uma concentrada nas aulas que iniciarão. É hora de ver um ou outro trabalho que faltou corrigir, dar uma vista nos conteúdos das aulas, fazer um pré-planejamento. 
É hora também, e principalmente, de se preocupar com o pagamento. Sei que, assim como eu, muitos estouraram todos os limites disponíveis nessas férias, curtas para quem é da rede estadual. Tenho recebido muitas mensagens de companheiros que viajaram e agora aguardam o pagamento da prefeitura para retornar a Marabá. Pois então, aquele que estiver nessa situação e não se preveniu com a passagem de volta, pegue um dinheiro emprestado, dê um jeito e volte! O pagamento da prefeitura não sai dia primeiro como muitos esperam.
Consultando o site bb.com.br verificamos que hoje dia 30/07, Marabá tem como repasse do Fundeb apenas R$ 5.875.138,99. Menos de 6 milhões, para uma folha que há muito já passou dos 11 milhões. 
Conversamos com o secretario de municipal de educação, professor Pedro Souza, via Wathzap, buscando informações sobre o pagamento referente ao mês de julho. Ele nos respondeu que "o pagamento será na semana que vem, através do primeiro repasse da União a partir de 5 de agosto". Nessa mesma data, no mês de julho, foi repassada 4,5 milhões para a prefeitura, esse mesmo valor também se verifica no mês de junho; quantia insuficiente para cobrir toda a folha. Nesse caso,  é necessário a prefeitura complementar com recursos próprios oriundos dos 25% que lhe obriga a Constituição Federal. 
De todo caso, vamos aguardar que o pagamento saia até o prazo máximo que lhe garante a Lei Orgânica do Município de Marabá, que é até o décimo dia de cada mês, ou seja, até o dia 10/08. Um forte abraço, bom retorno para todos. 

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Prefeitura recebe aparelhos para 11 Academias ao Ar Livre




Visando a melhoria da condição física, qualidade de vida e a saúde das pessoas, a Prefeitura de Marabá adquiriu, com recursos próprios, um total de 132 aparelhos para as Academias ao Ar Livre, que serão instaladas em 11 praças de Marabá. Cada uma é composta por 12 equipamentos, três deles próprios para pessoas com dificuldade de acessibilidade. Ou seja, com alguma deficiência física. Os aparelhos custaram R$ 155.999,91.
O secretário Municipal de Esporte e Lazer, Erton Luiz Vigne, o “Gaúcho”, já definiu as praças que receberão as academias e a primeira a ser inaugurada será a da Praça do Bairro Liberdade.
Além dessa as demais praças serão: Praça de Morada Nova, Praça dos Sonhos (São Félix), Praça da Criança André Barbosa (Rotatória das Folhas 17/18/20 e 29), Praça da Orla (Santa Rosa), Praça da Bíblia (Cidade Nova), Praça da Vila São José (Km-08), Praça da Vila do Brejo do Meio, Praça da Vila Capistrano de Abreu, Praça “Osvaldo Mutran Júnior – Júnior do Vavá” (Novo Horizonte) e Praça do Km-07.  
 Fabricados com materiais leves, os equipamentos não têm peso e usam apenas a força do corpo para exercícios de musculação e alongamento. Trata-se de um sistema que se adapta ao usuário utilizando o peso do próprio corpo, criando resistência e gerando benefício personalizado, independente de idade, peso e sexo.
São indicados para maiores de 12 anos e principalmente para pessoas da terceira idade, que perdem naturalmente um pouco da força muscular com o passar dos anos, mas podem ser usados por qualquer pessoa, funcionando como uma academia de ginástica ao ar livre.
Aparelhos: Abdominal Duplo, Elíptico Triplo, Esqui Duplo Conjugado, Simulador de Caminhada Duplo Conjugado, Simulador de Cavalgada Duplo Conjugado, Simulador de Remo, Pressão de Pernas Triplo Conjugado, Rotação Dupla Vertical (Academia Para Especiais), Remada (Academia Para Especiais), Rotação Vertical – Aparelho Triplo Conjugado), Surf Duplo Conjugado e Supino (Academia Para Especiais). (Texto: Célio Sabino/Fotos: Helder Messiahs e Dinho Aires)

Inaugurado o Centro Cirúrgico do Hospital Materno Infantil




O prefeito João Salame e o secretário municipal de Saúde, Nagib Mutran Neto, entregaram à população, na tarde desta quarta-feira (15), o novo Centro Cirúrgico do Hospital Materno Infantil de Marabá. A maternidade é referência na região sudeste do Estado e, com a reforma, oferecerá mais segurança e conforto às mães, bebês e familiares, assim como aos servidores que trabalham na unidade de saúde.
São quatro salas cirúrgicas, sendo duas destinadas a parto normal e duas para parto cesáreo; três salas de pré-parto, recuperação pós-cirurgia (RPA), repouso dos médicos, farmácia, enfermaria, banheiros com vestiários e copa.
“São oito leitos bem modernos, com um melhor padrão de qualidade. Não existe em nossa região casa de saúde voltada para a maternidade com essa estrutura que nós inauguramos hoje”, disse o prefeito João Salame.
A partir da próxima segunda-feira (20), o novo Centro Cirúrgico deve começar a funcionar, uma vez que o espaço vai passar ainda pela fase de desinfecção para garantir melhor qualidade no parto. “Inclusive, as camas das parturientes são mais modernas e com isso poderão ser deslocadas do centro cirúrgico direto para o quarto, um atendimento mais humanizado e é isso que a gente pretende melhorar o serviço para a população”, destacou o gestor municipal.
A inauguração também contou com a presença do bispo de Marabá, Dom Vital Corbellini, que abençoou o novo espaço da maternidade. “É um local bonito, que vai acolher muitas mães e filhos”, disse.
O secretário municipal de Saúde, Nagib Mutran, agradeceu o trabalho dos colaboradores. “Ficou melhor do que a gente esperava. A população só tem a ganhar e, até o final do ano, as parturientes poderão ter um parto mais humanizado, sendo acompanhado do início até o final”, disse.  
A enfermeira Domingas Aquino Lobato, 64 anos, trabalha na maternidade desde a inauguração do Hospital Materno Infantil em 2008 e disse que estava muito emocionada. “Agradeço a Deus e ao prefeito pelo que está sendo feito por essa maternidade”, disse.
Vistoria
Após a inauguração, o prefeito João Salame e o secretário de saúde Nagib Mutran inspecionaram a enfermaria e a cozinha da maternidade.
Salame esclareceu ainda que não pretende privatizar ou terceirizar os hospitais públicos de Marabá, visando o melhor atendimento da população e sim fazer uma mudança de gestão, passando as casas de saúde para a administração de uma Organização Social de Saúde, a exemplo de outras cidades que o fizeram e onde o atendimento melhorou bastante.
“Nós sabemos que temos bons servidores no Hospital Municipal, mas a burocracia, a lei de licitações, que trava você de adquirir um medicamento com rapidez, de corrigir um problema com urgência, gera desconforto, deterioração nas condições de trabalho. Então, essa é uma experiência que vem sendo feita de maneira vitoriosa em várias cidades, onde o nível de satisfação da sociedade melhorou muito”, disse.
Salame ressaltou ainda que será feito um debate envolvendo o Ministério Público, conselho de Saúde e a sociedade para tomar a decisão para melhorar. “Infelizmente, o atendimento ainda não melhorou do jeito que eu quero, se for preciso eu dar um choque de gestão, eu vou dar”, ponderou. (Texto: Alessandra Gonçalves/Foto: Dinho Aires)

quarta-feira, 15 de julho de 2015

CRITICA INFUNDADA VIRA CALÚNIA


Lá vou eu me meter em assuntos que talvez devesse ficar calado, mas é que a gente ler e ouve tantas coisas nas redes sociais impossíveis de nos deixar ficar calados. Uma dessas coisas que vejo são verdadeiros ataques a pastores (alguns bem merecidos sim), a evangélicos e artistas evangélicos de modo geral. 
A imagem a cima, por exemplo, a qual é introduzida por um título  com tom irônico: "Todos cantam pra Jesus, só cobram uma 'taxinha'.".  Em seguida aparece imagens de três artistas gospeis com um supostos valores cobrados pela realização do show deles individualmente. 
O cantar de cada um deles, devotos ou não, crentes ou não, talvez seja para "Jesus". Todavia, o autor da frase quer que entendamos o contrário. A frase é para ser entendida "Eles não cantam para Jesus, pois cobram para isso". Na concepção do autor dessa frase, o cantar para Jesus estar totalmente dissociado da cobrança de qualquer taxa possível. 
A palavra "taxinha" destacada na frase também foi usada de forma irônica quando associada aos supostos valores 65 mil reais, 40 mil reais e 25 mil reais.  O autor quer que entendamos que esse valor é um absurdo de ser cobrado por uma pessoa que diz "cantar pra Jesus". 
Prefiro entender que o "cantar pra Jesus" seja algo íntimo que o crente, qualquer que seja, faz no seu momento de devoção, é algo pessoal, se o crente faz ou não isso, não sei, não sabemos. Agora, o evento cobrado é um show caro, bem produzido, com uma equipe de músicos, equipe técnica, coreógrafos, vocalistas, banda musical, e tudo necessário para realização de um evento desse tipo. 
Não se realiza algo assim sem se cobrar nada por isso. Quem teria condições de fazer um show para milhares de pessoas, deslocar equipes de cidade em cidade de graça?! A critica fundamentada é louvável, mas a infâmia, injúria de difamação deve ser abominada. É isso que vejo nesse tipo de postagem. 
Paguei recentemente o valor de 60 reais por um ingresso para assistir a uma show do senhor Wesley, vulgo "Safadão". Não sei se o senhor Wesley pode ser considerado um cantor, mas sei julgar que aquilo que ele faz no palco não é cantar, é mais um animador de plateia. Foi um evento super concorrido, filas e mais filas para aquisição dos ingressos, embora não tenha nada que se aproveite. 
Eu sempre admirei, gostei e gosto das canções da artista Aline Barros. Pagaria esses mesmos 60 reais para ver um show  seu, um show de verdade, com toda banda e equipe técnica. Sei, todavia, que existem sim muitos picaretas, não só no mundo gospel, mas nos demais também, que cobram caríssimo por um show, e depois cantam usando playback, ai não dá, é sacanagem. 
Será que os autores dessa crítica, infame no meu ponto de vista, conhecem o significado de Deuteronômios 25:4 que diz "Não amarre a boca do boi que debulha"?  Talvez não. 
Todos que me conhecem de perto sabem do meu posicionamento ateísta, sou ateu sim, convicto; mas não gosto de críticas supérfluas e infundadas. 

Prefeitura inicia no Bairro Amapá mais uma etapa do programa Minha Casa Legal


Depois de passar pelo Bairro Morada Nova, a Prefeitura de Marabá, por meio da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), iniciou pelo Bairro Amapá a segunda etapa do programa de regularização fundiária Minha Casa Legal.
O “Minha Casa Legal” atenderá de forma gradativa os bairros da cidade até 2016, com regularização fundiária de interesse social e os demais tipos de legalização, cumprindo as metas estabelecidas pelo PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social), de forma itinerante.
O Programa, executado em parceria com o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), leva também aos bairros serviços da Secretaria de Gestão Fazendária (Segfaz), Secretaria de Indústria Comércio, Ciência, Tecnologia e Mineração (Sicom), Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), Sistema Nacional de Emprego (Sine) e Hemocentro Regional de Marabá (Hemopa).
Além da regularização fundiária, o “Minha Casa Legal” oferece projetos arquitetônicos para famílias de baixa renda, com atuação dos alunos voluntários do curso técnico de Agrimensura e de Edificações desenvolvendo atividades técnicas, no processo de extensão tecnológica.
A população do Bairro Amapá, será atendida até o dia 24 de julho, no horário das 8h30 às 12h00, na Escola “Basílio Miguel”.
Durante os dias de programação a equipe da SDU estará emitindo boletos aos moradores interessados na regularização de seus imóveis e após a programação, com no máximo 20 dias, estarão recebendo os títulos de suas propriedades.
“Vale registrar que essa data, 24 de julho, pode ser prorrogada, dependendo da necessidade”, disse Alisson Oliveira, assessor de Comunicação da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU). (Texto: Célio Sabino/Fotos: Dinho Aires)

Programação
14/07: SICOM–Orientação e formalização de MEI (Microempreendedor Individual) – 8h30 às 12 horas.
15/07: SDU/IFPA/SEGFAZ
16/07: Semsur: Palestra gerenciamento de resíduos – 9 horas
17/07: Hemopa: Palestra-Doação de Sangue – 10 horas
Sine:  Cadastro do Trabalhador (levar CTPS, RG e CPF)
Encaminhamento ao trabalho com as vagas disponíveis.
Requerimento de Seguro desemprego – 8h30 às 12 horas
20/07: SDU/IFPA/SEGFAZ
21/07: SICOM– Orientação e formalização de MEI (Microempreendedor Individual) – 8h30 às 12 horas
22/07: Saci: Importância da documentação – Horário 10h30
23/07: SDU/IFPA/SEGFAZ
24/07: Sine: - Cadastro do Trabalhador (levar CTPS, RG E CPF)
 Encaminhamento ao trabalho de acordo com as vagas disponíveis.

 Requerimento de Seguro desemprego –  8h30 às 12 horas

Vou esperar a caravana passar no Bairro Bom Planalto para poder regularizar a minha casa. 

PARA OS AMANTES DO MMA - MARABÁ COMBAT

FOTO ILUSTRATIVA DO GOOGLE IMAGEM

A cidade vai receber nos próximos dias 17 e 18 de julho o “Marabá Combat 1.0”, realizado em duas etapas: a primeira no dia 17 a partir das 22h no Restaubar Prediletto, onde ocorrerá a pesagem dos atletas; e a segunda, que serão os combates, no dia 18, no Ginásio Poliesportivo da Folha 16, a partir das 21h30. No total serão nove combates incluindo uma luta feminina entre Gisely Casca Grossa e Poliana Viana ambas representando Belém do Pará. Também ocorrerão as luta entre Samuel Trindade de Boa Vista (RR) contra o atleta Motão Pitt-Bull, de Eldorado dos Carajás; Huck, e que representará Marabá contra Scorpião Rei, de Eldorado. O evento, com apoio da Prefeitura de Marabá, tem também um fundo social, com 40% de todo o valor arrecadado destinado ao “Instituto Esporte e Cultura de Marabá” que hoje atende em média 35 crianças da folha 06 através, com aulas de do Jiu-Jítsu. 


Assessoria de Comunicação - Ascom
Prefeitura de Marabá 
(94) 3322-1140

sexta-feira, 3 de julho de 2015

MARABÁ TEM AS DUAS PRIMEIRAS MESTRAS DA REGIÃO NORTE FORMADAS PELO PROFLETRAS

AS NOVAS MESTRAS: VERA GARCIA E SEANE XAVIER

O Profletras - Programa de Mestrado Profissional em Letras, é uma inciativa do governo federal que visa capacitar os profissionais da área de letras que atuam no ensino fundamental. O programa é coordenado pela CAPS - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nilvel Superior. Sendo oferecido através do Sistema da Universidades Abertas do Brasil - UAB. O curso oferecido é de pós-graduação stricto sensu, previsto a ser desenvolvido com 360 horas num prazo de dois anos. As primeiras turmas iniciaram suas aulas em agosto do ano de 2013 e estão concluindo agora em 2015.
Em Marabá, não foram oferecidas vargas para formação de nenhuma turma naquele ano, todavia os interessados buscaram fazer as provas para as cidades mais próximas; como foi o caso das professoras SEANE DE OLIVEIRA XAVIER BEZERRA e VERA BARROS BRANDÃO RODRIGUES GARCIA, que ingressaram no curso através da Universidade Federal do Tocantins. O desafio foi grande, contam as mestras que foi preciso se afastar do trabalho e da família para dedicar horas às pesquisas e à produção dos trabalhos exigidos pelo curso. 
A professora, agora mestra, Seane Xavier destacou que o que foi determinante em seu trabalho "foram os papéis bem definidos de professoras e pesquisadoras". Essa articulação entre o ser-professor e o ser-pesquisador, segundo ela, foi o grande diferencial. Explica que "a pesquisa que fizemos foi do tipo pesquisa-ação, um olhar sobre a nossa própria ação prática, observar, analisar e intervir em nosso própria prática".     Professora Seane escreveu sua dissertação com o tema: LETRAMENTOS ORIENTADOS POR UM CIRCUITO CURRICULAR MEDIADA POR GÊNEROS: PRÁTICA DE ESCRITA E DE ANÁLISE LINGUÍSTICA EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA. Está confiante de que sua formação em muito enriquecerá sua prática docente. 
Por seu lado, a professora mestra Vera Garcia escreveu a dissertação com o tema: TRANSFORMAÇÃO EM AULAS DE LEITURA E DE ANÁLISE LINGUÍSTICA: PERCUSSOS DE PROFESSORES. Tema muito enriquecedor que certamente será multiplicado pela competência dessa nossa colega e companheira. 
As duas mestras tiveram seus trabalhos orientados pelo professor doutor Wagner Rodrigues Silva e defenderam suas teses no último dia 30 de junho, tornando-se assim as primeiras professoras mestras formadas pelo programa Profletras no Estado do tocantins e da Região Norte.  
Parabéns às companheiras e muito sucesso na carreira profissional. 


quinta-feira, 2 de julho de 2015

UM DEBATE SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO

Damião Solidade dos Santos[1]
Aqui nos referimos as Alternâncias no campo pedagógico, no âmbito da educação. Não, no político “que para ser democrático prever a alternância de poder”. Impossibilitado de está presente no evento denominado III Seminário do Observatório da Educação do Campo, que acontece dias 2 e 3  de julho, apresentamos aqui uma contribuição e saudação. Referimo-nos a palestra: “Pedagogia da Alternância e Alternância Pedagógica nos cursos superiores de Educação do Campo” que será proferida na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), em Marabá pela professora Lourdes Helena Silva da Universidade Federal de Viçosa – Minas Gerais.
Conhecemos a referida professora desde o I Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância, realizado de 03 a 05 de novembro de 1999. Criado na ocasião um grupo de professores/as para se aproximar e trabalhar a metodologia das EFAs e CFRs. Neste evento participaram do estado Pará William Santos Assis, Marizete Fonseca da Silva e Rose Martins Tavares. Estava concluindo a sua tese de doutorado “Representações sociais da relação Escola-Família no universo das experiências brasileiras de formação em Alternância”, defendida em 2000. Inclusive estudou as origens da metodologia na França.
Para Lourdes Helena “a temática da Pedagogia da Alternância não apenas permanece atual, como vem tendo a sua popularidade ampliada no cenário educacional brasileiro. A multiplicação e consolidação dos Centos Familiares de Formação por Alternância (CEFFAs) e o reconhecimento do potencial educativo da proposta pedagógica, sobretudo no âmbito do Movimento da Educação do Campo, contribuíram para uma disseminação e utilização da Alternância para além das Escolas Família Agrícola e Casas Familiares Rurais” (SILVA, 2012, p. 13).
Para o professor João Batista Pereira de Queiroz a “Alternância está ganhando visibilidade na sociedade e despertando interesse no campo educativo, tanto como prática educativa, como objeto de investigação e de pesquisas” (QUEIROZ, 2013, p. 138).
Como a própria autora reconhece “o trabalho as experiências de formação de jovens do campo: alternância ou alternâncias? Constitui um dos trabalhos que aborda os fundamentos teóricos da Alternância, em seu propósito de analisar as modalidades e práticas de Alternância de dois centros de formação: EFA e CFR. Partindo da identificação e análise das representações sociais dos sujeitos envolvidos nas experiências educativas (pais, educadores, educandos), o estudo busca apreender a relação educativa escola família e caracterizar os tipos Alternâncias presentes em nossa sociedade no Brasil” (SILVA, 2013, p. 174).
Para Pedro Puig Calvó os pilares nos quais se baseiam as EFAs que se desenvolvem pelo mundo são: uma associação; uma metodologia pedagógica especifica: a alternância integrativa entre meio sócio-profissional e o centro escolar; a educação e a formação integral da pessoa; o desenvolvimento do meio local através da formação de seus próprios atores.
Os próprios teóricos da Pedagogia da Alternância reconhecem: “a Pedagogia da Alternância não é monopólio de nenhuma entidade, movimento ou sistema educativo ou de formação” e diz mais “existem muitas formas de aplicar e, portanto compreender a Alternância enquanto pedagogia está em construção, em movimento, porque parte da realidade mutante, o que significa que está se recompondo constantemente” (PUIG CALVÓ & GIMONET, 2013, p. 42).
Vale ressaltar que a história da Pedagogia da Alternância na região sudeste do Pará inicia na década de 1990 com articulação, implantação e funcionamento da EFA de Marabá (1993 – 2010), que em conjunto com outras organizações e a universidade realizaram a I Conferência de Regional Educação Rural (2001), gênese do Fórum Regional de Educação do Campo (FREC), colaboração nos cursos do PRONERA e na criação da Escola Agrotécnica de Marabá (atual IFPA – Campus Rural).
No momento uma demanda necessária no sudeste paraense é a oferta do Curso de Formação Inicial de Monitores/as das EFAs, neste sentido temos iniciado contatos com a UNIFESSPA e IFPA para execução de um projeto.
Em relação à matriz curricular dos cursos de licenciatura e especialização, entendemos ser necessária a inclusão da temática Pedagogia da Alternância, com base em experiências desenvolvidas nas universidades: UCB, UFMG. A nossa saudosa “ciências agrárias” contemplava.
Parabenizamos a coordenação do evento e demais pessoas envolvidas, em nome da das professoras Maura Pereira dos Anjos e Nilsa Brito Ribeiro, por pautar a temática da Pedagogia da Alternância no âmbito da Universidade.
Desde 2013 retomamos este debate e ação da Pedagogia da Alternância de forma pública e participativa, e partir de 2014 através da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED) voltou a funcionar a EFA Professor Jean Hébette.
Estas ações (eventos) contribuem para que em breve se realize a VI Conferência Regional de Educação do Campo, o próprio funcionamento Fórum (FREC) se fortalece. Vamos juntos em prol do fortalecimento da Educação do Campo.

Referências
BEGNAMI, J. B.; DE BURGHGRAVE, T. (Orgs.). Pedagogia da alternância e sustentabilidade. Orizona (GO): UNEFAB, 2013. 279 p. (Coleção Agir e Pensar das EFA´s do Brasil, 2).
SILVA, L. H. As experiências de formação de jovens do campo: alternância ou alternâncias? Edição atualizada. Curitiba, PR: CRV, 2012. 188 p.



[1]Um dos fundadores da EFA de Marabá e membro da Equipe Pedagógica Nacional da UNEFAB. dsolidade@bol.com.br

quarta-feira, 1 de julho de 2015

SINTEPP DISCUTE CONVENIO COM PLANO ODONTOLOGICO PARA ATENDIMENTO AO SERVIDOR


Recebemos na tarde dessa quarta-feira, representantes do Plano Odontológico UNIODONTO para discussão sobre convênio entre a empresa e o SINTEPP a fim de atender aos servidores filiados. 
A primeira reunião foi bastante produtiva, até o final do mês de julho devemos fechar a formatação de uma proposta a ser apresentada para a categoria apreciar em assembleia a ser realizada no mês de agosto. 
Tatiane Martins, Ariosto e João Neto - representantes da empresa
 A UNIODONTO é um plano odontológico nacional, o assegurado receberá cartão valido em toda cidade que houver rede conveniada. Há grande interesse da empresa em fechar convênio via sindical, uma vez que via prefeitura os interesses políticos dificultam as negociações, disseram os representantes. O sindicato se propôs a analisar cada cláusula do processo para assegurar que nenhum de nossos filiados sejam lesados.