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A sombra esquelética do que foi um forte
Vagueia em cintos de embira, com suas garras de ferro
Fere o leite que chora a mata e mata a liberdade
Pele macia da árvore domada, hevea brasiliensis
Preso no eterno ir, vir e voltar a ir sem chegar a lugar
algum
Sonhos derretidos, endurecidos, impregnados na alma o
desalento
A vida evaporando a cada baforada dos torrões
A cada giro fumacento, dura, a vida
Nódoa grudenta, homem aviado, endividado,
Desgraçado destino, infeliz nordestino que escravo se fez.