sábado, 29 de junho de 2013

REGÊNCIA VERBAL CONTEÚDO E ATIVIDADES - REDAÇÃO DO ENEM TRABALHANDO A COMPETÊNCIA I - AULA 3

(Veja aqui a aula 1)
(Veja aqui a aula 2)
(Veja aqui Preposições Conteúdos e Exercícios)

Nessa aula trataremos de um aspecto bastante interessante da gramática da língua portuguesa: a regência verbal. Interessante pelo debate que se gera em torno das regras de uso de preposições ou não após alguns verbos. Boa parte da polêmica dos debates se explica pelo fato dessas regras se basearem no uso que os portugueses fazem da língua, fato que muitas vezes distancia as regras do uso prático dos brasileiros. 

1.     REGÊNCIA
A palavra “regência” vem do verbo reger, que significa governar, administrar. O que isso tem a ver com a sintaxe (regras de combinação entre as palavras)? Vamos só relembrar que todo o léxico[1] (conjunto de palavras que formam uma língua) da língua portuguesa pode ser dividido em 10 classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição. Dentre essas 10 classes, quatro delas, o substantivo, o adjetivo, verbo e o advérbio, podem, em uma frase, precisar de outros termos que complementem seu sentido. Nesse caso teremos o termo regente (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio), que precisa de complemento, e o termo regido, que serve como complemento. 

Exemplo 

“A menina refugiou-se no colo do pai e afundou o rosto em seu peito, trêmula”. (O olhar[2])

· colo: substantivo (termo regente)

· do pai: termo regido (complemento nominal)

· afundou: verbo (termo regente)

· o rosto: termo regido (complemento verbal)

2. TIPOS DE REGÊNCIA: a regência divide-se em dois tipos: verbal e nominal.

2.1. Regência Verbal: é a relação existente entre os verbos transitivos e os seus complementos. Para compreendermos a Regência Verbal, temos que saber se esse verbo é ou não transitivo. 

2.2. Classificação do Verbo pela sua Transitividade: transitividade é a dependência de sentido que há entre uma palavra e outra. Há alguns verbos que são transitivos, isto é, dependem de outras palavras para complementar o seu sentido, por exemplo, o verbo “ganhar”, quem ganha, ganha sempre alguma coisa. “Ele ganhou” (ganhou o que?) esse verbo precisa de um complemento. “Ele ganhou o torneio de sinuca”. Veja que agora o verbo “ganhar” ficou completo. Assim também, há verbos que não precisam de complementos por já ter o seu sentido completo em si mesmo, por exemplo, nascer, morrer, chegar, ir. Os verbos intransitivos não precisam de complementos, mas de adjuntos adverbiais que vão lhes indicar as circunstâncias (causa, modo, tempo, lugar, finalidade, instrumento, etc) na qual a ação aconteceu. Na frase: “O menino nasceu”, a ação “nascer” está completa, tudo o que se acrescentar a essa frase será adjuntos adverbiais. Veja: “ O menino nasceu em casa (lugar), pela manhã (tempo), de parto natural (modo), para ser a alegria da casa (finalidade). Portanto, pela sua transitividade teremos os seguintes verbos:

· Verbos Transitivos: são os que precisam de complemento (objeto). 

Os transitivos podem ser:

- Diretos: se unem ao complemento, chamado de Objeto Direto, sem precisar de preposição (acarretar, namorar, implicar, amar, estudar, etc)

A alta dos preços acarretou a queda nas vendas.

- Indiretos: precisam da preposição para se unir ao complemento, chamado de Objeto Indireto (gostar, obedecer, agradecer, etc)

A garota gostou do presente. (veja que há uma preposição entre o verbo e seu complemento)

- Diretos e Indiretos: são os verbos que possuem a dupla transitividade, precisam, portanto, de dois tipos de complementos: um objeto direto e outro objeto indireto. 

O arbitro perdoou a falta ao Brasil. 

· Intransitivos: não precisam de complemento, apenas de adjuntos adverbiais. 

OBSERVAÇÕES:

  • Tanto os verbos transitivos quanto os intransitivos podem ter adjuntos adverbiais indicando as circunstâncias nas quais a ação acontece, somente os verbos transitivos diretos ou indiretos possuem complementos verbais. Os adjuntos adverbiais podem ser dispensados os complementos verbais não. 

  • Para saber se um verbo é TRANSITIVO ou INTRANSITIVO usamos o seguinte faz-se a seguinte pergunta: “Quem ------------, --------------- alguém ou --------------- alguma coisa? Para resposta sim, o verbo é transitivo; para resposta não, o verbo é intransitivo. (Nos espaços coloca-se o verbo que queremos analisar). 

Alguns verbos são complicados quanto a sua regência, pois podem mudar completamente seu sentido conforme a preposição que o acompanha, ou quando vem sem preposição. A tabela abaixo, extraída da coleção Ser Protagonista – Manual do professor, 3º ano Ensino Médio[3], mostra exemplos quatro exemplos desse tipo de regência.


Regência Verbal – significado de alguns verbos transitivos diretos
VERBOS
REGÊNCIA
PREPOSIÇÃO
REGENTE
Significado
Exemplo

Aspirar
VTD

Sorver, atrair o ar para os pulmões.
É bom aspirar o ar marinho.
VTI
a
Desejar ardentemente; pretender
Os jogadores aspiravam ao título de campeões mundiais.
Assistir
VTD

Socorrer, acompanhar, ajudar
O médico assistiu o doente.
VTI
a
Ver, estar presente
Sempre assistimos à TV antes de dormir.
Implicar
VTD

Requerer, envolver
Uma ação verdadeira implica muito esforço.

Com
Ter implicância
Não implique com minhas manias.
Visar
VTD

Mirar, rubricar, assinar
O menino visou o pássaro no galho da árvore.
VTI
a
Ter por objetivo
Esta aula visa à discussão sobre o papel da mídia.




Atividades
1. “Nada te ocultarei, Jocasta, nesta história em que atingi o auge das minhas apreensões e ansiosas expectativas. Na angustiante situação em que me encontro, a que pessoa mais digna do que tu poderia eu revelar a causa da minha inquietação?” (EDIPO REI)[4]

Com relação a sua transitividade, o verbo destacado no trecho pode ser classificado como:

a) Intransitivo porque não precisa de complemento.

b) Transitivo indireto porque está ligado ao objeto por meio de preposição.

c) Transitivo indireto porque não está ligado ao objeto por meio de preposição.

d) Transitivo direto porque está ligado ao objeto por meio de preposição.

e) Transitivo direto porque está ligado ao objeto sem preposição.

2. No trecho analisado na questão anterior, os termos “o auge das minhas apreensões” e “ansiosas expectativas” desempenham a mesma função com relação ao verbo atingi. Essa função é:

a) Função de Objeto Direto.

b) Função de objeto indireto.

c) Função de adjunto adverbial de consequência.

d) Função de adjunto adverbial de causa.

e) Função de adjunto adverbial de lugar.

3. Se substituíssemos na primeira frase desse trecho o verbo atingi por chegar teríamos a seguinte escrita: “Nada te ocultarei, Jocasta, nesta história em que cheguei ao auge das minhas apreensões e ansiosas expectativas”. Nesse caso, podemos afirmar que ocorreram as seguintes alterações:

a) Como o verbo chegar é transitivo indireto, os complementos verbais transformaram-se em objetos indiretos.

b) A mudança aconteceu apenas no verbo, os complementos continuam sendo objetos diretos.

c) A mudança aconteceu apenas no verbo, os complementos continuam sendo objetos indiretos.

d) Como o verbo chegar é intransitivo, não há mais objetos, sim adjuntos adverbiais. 

e) O primeiro termo se transformou em adjunto adverbial e o segundo continua sendo objeto. 

4. “Notei que ele variava de atitude quando um inspetor mostrava a cabeça à entrada da sala, e quando pretendia informar-me de alguma disciplina transcendente”. (O Ateneu[5])

Com relação aos termos marcados no trecho é correto dizer que:

a) O primeiro é um objeto direto e o segundo um objeto indireto porque o verbo ao qual estão relacionados possui dupla transitividade. 

b) Os dois exercem a mesma função sintática porque se relacionam ao mesmo verbo.

c) Ambos são adjuntos adverbiais porque o verbo mostrar é intransitivo.

d) O primeiro é objeto direto e o segundo é adjunto adverbial. 

e) O primeiro é adjunto adverbial e o segundo é objeto direto.

5. “Rodrigo não teve outro remédio senão assistir à partida. Pediram-lhe que desse o Rick-off. Antes, porem, teve de fazer um breve discurso de saudação aos visitantes. Depois deu um pontapé na bola, sob aplausos, e voltou para as bancadas, onde ficou sentado em companhia de dois maristas.” (O RETRATO[6])

a) O verbo assistir está sendo usado como transitivo direto porque não há preposição entre ele e seu complemento.

b) O Verbo assistir não poderia ser usado nesse caso, porque significa socorrer, acompanhar, ajudar.

c) O verbo assistir foi perfeitamente usado como transitivo indireto, significando ver, estar presente, esse sentido é lhe dado pelo uso da preposição a, que nesse caso se fundiu com o artigo a.

d) o verbo assistir nesse caso, é um verbo transitivo direto e indireto porque possui dupla transitividade.

e) O termo que acompanha o verbo assistir é um objeto direto.

6. Usando a pergunta “Quem _____________, _____________ alguém ou _____________ alguma coisa?” identifique a transitividade dos verbos destacados nas frases abaixo. 

a) A mãe desfrutou as conquistas do filho. ___________________.

b) O velho morreu às 22 horas. ____________________________.

c) Roberto amou Ana enquanto foi vivo. _____________________.

d) Ela gostou muito do presente que ganhou. _________________.

7. Com relação aos verbos analisados na questão 6, escreva abaixo os termos que os acompanha e diga se são adjuntos adverbiais ou complementos verbais. 

a) _____________________________________________________.

b) _____________________________________________________.

c) _____________________________________________________.

d) _____________________________________________________. 

8. Analise atentamente as frases abaixo:

Frase 1 – O médico assistiu ao paciente inglês.

Frase 2 _ O médico assistiu o paciente inglês. 

Qual das duas frases está se tratando do filme de Anthony Mingela baseado no romance de Michael Ondaatje? Como é possível chegarmos a essa conclusão?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________









[1] Segundo levantamento da Academia Brasileira de Letras, o léxico da língua portuguesa fica em torno de 365 mil palavras.


[2] JULIO EMILIO BRAZ – Cenas Urbanas – São Paulo: Scipione, 2000. – (Serie Diálogo) pág. 61.


[3] Portugês, 3º ano : ensino médio / organizador Ricardo Gonçalves Barreto. _ 1. Ed. _ São Paulo : Edições SM, 2010. _ (Coleção ser protagonista) pág. 351.


[4] Sófocles, 496 ou 494 a.C. Edipo Rei / Sófocles; traduzido diretamene do grego por Domingos Paschoal Cegalla. – 3ª Ed. _ Rio de Janeiro: DIEFEL, 2005. Pág. 83.


[5] Raul Pompéia – O Ateneu – Ed. Scipione – 1995 : Coleção 2 em 1. Pág. 29.


[6] Veríssimo, Erico, 1905-1975. O tempo e o vento – o retratoII / Erico Veríssimo. – 24.ed. – São Paulo : Globo, 1997. Pág. 385.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

REVISTA VEJA MUDA DISCURSO

Na edição da semana passada, a Revista Veja apresentou o seguinte posicionamento sobre os manifestantes  que marcaram esse início de década no Brasil.


Na edição dessa semana com essa belíssima capa:



O discurso foi esse:


quinta-feira, 27 de junho de 2013

O GINÁSIO DO IRMÃ TEODORA SE TRANSFORMOU NUM PALCO DE SHOWS

















Na noite de ontem, quarta-feira, 26, a Escola Irmã Teodora, na Avenida Paraíso, bairro Independência, fechou o primeiro semestre do ano letivo 2013, em grande estilo com uma linda festa junina. A festividade foi uma parceria entre os seguimentos do ensino fundamental e  médio.   Veja abaixo as imagens do evento.
Professoras Solange e Net deram duro na ornamentação



As meninas do 2º D capricharam no cachorro quente.

Os professores marcaram presença no local.

Professor Marciano Vidal esteve lá a caráter 

O Governo municipal fez-se representar pelo vereador professor Pedro Souza.
Adicionar legenda
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Nossa galera jovem abrilhantou a festa.


Alunas do 1º ano C



Eliana Rodrigues, aluna do 2º ano A com sua filhinha.




Alunas do 3ª ano comandando a barraca do refrigerante.



Alunas do 2º ano B


Dalila e Keiliane Porto na disputa pelo título de Mis Caipira

Quem também estava na disputa era Aline, aluno do  1º ano C




DEPARTAMENTO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR PROMETE ENDURECER NO CONTROLE DO RECEBIMENTO DA MERENDA ESCOLAR

Nutricionista Amanda, sentado ao lado do prof. Arnaldo
O Departamento de Alimentação Escolar, que tem hoje como coordenadora a nutricionista Amanda Martins, realizou nesta quarta-feira, 25, reunião com o Conselho de Alimentação Escolar - CAE. A finalidade da reunião foi a apresentação e aprovação do cardápio de merenda escolar da Zona Urbana e Rural que vigorará de novembro/2013 a fevereiro/2014, os quais apresentamos digitalizados abaixo.
Segundo informou a coordenadora do Departamento, como houve atrasos na entrega dos itens da merenda escolar por parte dos fornecedores, até o mês de outubro ainda haverá merenda estocada dessa primeira compra efetuada pela prefeitura nesse primeiro semestre. Amanda esclareceu que o departamento tem tido muitos problemas com o fornecedor que ganhou a licitação para fornecer a maioria dos itens do cardápio atual da merenda escolar. Primeiramente porque a empresa é da capital e não possui nenhum depósito aqui no município de Marabá, quando se precisar trocar, ou substituir um item por outro de forma rápida, não há como. Segundo porque todos os dias o departamento recebe reclamações de escolas avisando que não receberam a quantia exata dos itens que constavam na nota. Ela orienta que a conferência deve ser feita na hora da entrega do produto, "se não tiver a quantia exata, não assina a nota", adverte. Segundo Amanda, pelo contrato feito com a empresa que entrega a merenda, todo caminhão deve ter uma balança para pesar os produtos que são entregues por quilo, como é o caso do frango congelado. Ela disse ainda que essa prática de entregar um quantia menor do que aquela que consta na nota, se comprovada a má fé, constitui-se crime podendo o responsável ser preso, e que a partir de agora haverá um destacamento da guarda municipal acompanhando o caminhão de entrega. "A partir de agora toda a responsabilidade com o recebimento da merenda escolar será do diretor da escola, a direção que não cumprir com suas obrigações será mandada embora". 
A nutricionista do departamento, Cleideane Maia, ao falar do cardápio apresentado por elas esclareceu que esse cardápio não é fixo, ele pode ser readequado pela escola dentro daquilo que o Departamento tem a oferecer, e que para evitar o desperdício o diretor da escola deverá ligar para o departamento (o telefone do departamento está cortado) solicitando a troca de um item por outro que queira substituir. 
   O fornecimento da merenda escolar é uma parceria entre o Governo  Federal e a prefeitura. A União repassa para o município uma quantia de 30 centavos por aluno. Conforme informações do Departamento, o município serve 67 mil refeições diárias em forma merenda escolar, a um custo de 0,50 centavos para o aluno de Zona Urbana e 0,70 centavos para o aluno de Zona Rural. A diferença é completada pelo prefeitura com recursos próprios.













VEJA OS CARDÁPIOS SEMANAIS










quarta-feira, 26 de junho de 2013

PAGAMENTO DE JUNHO - VEJA O RESULTADO DA REUNIÃO DE ONTEM 25/06

Do blog do Sintepp 


Segundo o prefeito João Salame, a possibilidade de pagar o retroativo do piso e do interstício de uma só vez está completamente descartada, mas compreendeu que pagar em muitas parcelas é realmente muito complicado para a categoria aceitar. Diante disso, caso o recurso da Prefeitura seja desbloqueado, o Prefeito adiantou que poderá garantir o pagamento do retroativo do Piso em duas parcelas, mas deixou claro que isso só será possível se o recurso for desbloqueado!
Por enquanto o que está garantindo é o que já informamos na Assembleia e neste blog, ou seja, a Prefeitura pagará neste pagamento de junho: 

1. Aumento do PISO no percentual de 7,97%;
2. Interstício da Avaliação de Desempenho no percentual de 5%;
3. Progressões que já estão na SEMAD (com retroativo);
4. 1/3 de Férias com valor atualizado ao novo PISO!


Diante disso, podemos fazer aqui alguns cálculos para àqueles que ainda não conseguem fazer isso sozinho. Observem: Nosso piso passa de R$ 1451,00 para R$ 1567,00!
Com isso teremos o seguinte cenário: 

Professor Classe A (quem tem menos de 3 anos de serviço)
NEI - Nível médio - 200 horas
Venc. Base:R$ 1567,00
Gratificação de Regência(15%): R$ 235,05
Férias: R$ 522,33

NI - Nível superior - 200 horas Classe A
Venc. Base:R$ 1567,00 + 50% = R$ 2350,50 
Gratificação de Regência(15%): R$ 352,57
Férias: R$ 783,50

OBS: Não há professor classe A com nível de especialização! Pois a progressão só é permitida após o cumprimento do estágio probatório!

Professor Classe B (quem já tem de 3 a 6 anos de serviço)
NEI - Nível médio - 200 horas
Venc. Base:R$ 1567,00 + 5% incorporado: R$ 1645,35
Gratificação de Regência(15%): R$ 246,80
Férias: R$ 548,45

NI - Nível superior - 200 horas Classe B
Venc. Base:R$ 1567,00 + 50% + 5% incorporado = R$ 2468,02
Gratificação de Regência(15%): R$ 370,20
Férias: R$ 822,67

NII - Nível especialista - 200 horas Classe B
Venc. Base:R$ 1567,00 + 50% + 25% + 5% = R$ 3085,02
Gratificação de Regência(15%): R$ 462,75
Férias: R$ 1028,34

Professor Classe C (quem tem de 6 a 9 anos de serviço)

Observação importante: lembramos que nosso PCCR foi implementado em 2011, passando a valer somente a partir dessa data, portanto na época foi feito um acorde de que todo professor concursado até 2006, passava para Classe C, portanto, mesmo que já tem mais tempo que isso, hoje está na Classe C. 

NEI - Nível médio - 200 horas
Venc. Base: R$ 1567,00 + 10% incorporado: R$ 1723,70
Gratificação de Regência(15%): R$ 258,55
Férias: R$ 574,56

NI - Nível superior - 200 horas - Classe C
Venc. Base: R$ 1567,00 + 50% + 10% incorporado = R$ 2585,55
Gratificação de Regência(15%): R$ 387,83
Férias: R$ 861,85

NII - Nível especialista - 200 horas - Classe C
Venc. Base: R$ 1567,00 + 50% + 25% + 10% incorporado = R$ 3231,93
Gratificação de Regência(15%): R$ 484,78
Férias: R$ 1077,31

Professor Classe D (quem tem de 9 a 12 anos de serviço)

NEI - Nível médio - 200 horas
Venc. Base: R$ 1567,00 + 15% incorporado: R$ 1802,05
Gratificação de Regência(15%): R$ 270,30
Férias: R$ 600,68

NI - Nível superior - 200 horas
Venc. Base: R$ 1567,00 + 50% + 15% incorporado = R$ 2703,07
Gratificação de Regência(15%): R$ 405,46
Férias: R$ 901,02

NII - Nível especialista - 200 horas
Venc. Base: R$ 1567,00 + 50% + 25% + 15% incorporado = R$ 3378,83
Gratificação de Regência(15%): R$ 506,82
Férias: R$ 1126,27

Atenção: os servidores que já possuem ATS devem calcular o seu conforme o seu tempo de serviço. Lembrando que a cada 02 anos você tem direito a 3,5% para os concursados até 2006, os demais o percentual é de 5,25% a cada 3 anos.

JÁ COMECEI A PAGAR A MINHA PENA NESSA VIDA PEQUENA

Estive ontem, terça-feira, dia 25, me apresentando à diretora Keila do Nascimento da Silva, diretora da EMEF DEUZUÍTA MELO DE ALBUQUERQUE, onde vou pagar a minha pena de PRESTAÇÃO DE 60 HORES DE SERVIÇOS COMUNITÁRIOS, por ter ousado fiscalizar e apontar possíveis irregularidades na execução das verbas do Fundeb. Esse é o Brasil, como diz sempre um anônimo nesse blog "Terra de muros baixos", ainda não apreendi bem o sentido dessa frase, mas a acho de uma imagética interessante, sempre imagino saqueadores árabes, não sei porque, talvez por conta do Ali Babá, pulando os muros de uma cidade e levando o que querem. Talvez essa analogia sirva para demonstrar o que aconteceu na execução das verbas da educação durante a administração Maurino Magalhães. 

POSTAGENS RELACIONADAS A ESSA
LIMPANDO A M.. MAIS UMA VEZ

terça-feira, 25 de junho de 2013

REDES SOCIAIS UM FENÔMENO DA ERA DIGITAL - SÓ PARA REFLETIR

As redes sociais são fenômenos da Era Digital que surgiram com a difusão da internet. Esses espaços virtuais tem conquistado um público cada vez maior, sendo-lhes aplicadas as mais diversas funções. Domínios como o Facebook, youtube, twitter, blogger, e outros, tornaram-se ferramentas de marketing, propagandas, divulgação de notícias, mobilizações de massas e tantas outras funções. 
Nessas páginas são expostas informações que vão desde interesses públicos à particularidades sobre a vida de alguém. Um vídeo ou fotos postadas na internet podem ter em pouco tempo milhares de acessos. Todos lembram do constrangimento pelo qual passou a atriz Carolina Diekcmann quando teve suas fotos íntimas postadas na rede. 
Esse processo de digitalização do mundo está transformando todos os paradigmas sociais que conhecíamos até as últimas décadas do século passado. Hoje, faz-se de tudo na internet, basta um clic. Tem-se a vantagem de se alcançar um grande número de pessoas a um custo reduzidíssimos. Alguém já parou para pensar se toda essa mobilização pelo qual o Brasil está passando fosse toda feita com o antigo panfleto impresso? 
Essa nova forma de interagir, no qual a pessoa precisa apenas de um aparelho celular com acesso a internet para fazer milhares de amigos virtuais, traz consigo um paradoxo que pode ser perigoso: ao mesmo tempo em que aproxima as pessoas que estão longe, pode isolar aquelas que estão próximas.
A cena bastante comum em várias famílias de hoje é exemplo disso. A televisão ligada na sala para entreter as crianças menores com desenhos animados, enquanto os pré-adolescentes e os pais, cada um no seu canto, sem trocar uma palavra entre si, se comunicam com o resto do mundo. 
As Consequências desse comportamento pode ser desastroso para o convívio social. Isoladas no mundo virtual, as crianças podem desenvolver apatia ao mundo real, perdendo o prazer das brincadeiras reais. Podemos ter futuramente uma sociedade doente física e emocionalmente. 
Por outro lado, há de se considerar o processo de transformação pelo qual passa a sociedade. Nessa Era de Transição, pela qual passamos, não temos clareza de como serão as relações sociais daqui a duas ou três décadas, basta lembrar que se voltarmos esse mesmo período na história recente ainda vivíamos dependentes, em muitos lugares, dos postos telefônicos e dos mensageiros. Julgar o comportamento dessa geração futura com base em nossos modelos sociais é desconsiderar o processo dialético de transformações históricas que a sociedade humana sempre passou. 

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO




Leia o texto:
Palavra
“Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.” (Graciliano Ramos)

1.       No texto aparecem duas conjunções coordenativas. Encontre essas conjunções e escreva-as a seguir. __________________________________________________
2.       Essas conjunções expressam:


a)       Adição e escolha;
b)       Adição e adversidade;
c)       Adição e conclusão;
d)       Explicação e escolha;
e)       Alternância e conclusão.


3.       Veja as frases a seguir: Ela comprou o remedia e tomou como o médico disse. / Ela não só tomou o remédio, mas também tomou como o médico disse.  Veja que a conjunção e  pode ser perfeitamente substituída pela locução não só ... mas também. Reescreva a frase abaixo fazendo essa troca do e por não só... mas também.
·         Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes.
·         ______________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4.       As vezes a conjunção aditiva e é usada com o mesmo valor de mas. Marque abaixo as frases em que isso acontece.
a)       Ele estudou muito e tirou zero na prova.
b)       Ele estudou e trabalhou muito hoje.
c)       A mulher queria ficar em casa e não conseguiu.
d)       Governo paga dívidas e agrada o servidor.
e)       Governo paga a dívida e não agrada o servidor.

5.       A palavra ofício são as funções próprias de uma profissão. De que ofício o autor está falando?


6.       Por que o texto que acima se chama palavra?

7.       O texto faz uma comparação entre duas realidades completamente diferentes. O que está sendo comparado?


8.       Fazendo essa comparação, o que o autor quer nos ensinar?

9.       Você acha que esse ensinamento pode ser aplicado na hora de fazermos uma redação? Por quê?

10.    Há pessoas que falam ou escrevem demais e não dizem nada. Que parte do texto repreende esse tipo de atitude? Escreva abaixo.