terça-feira, 30 de dezembro de 2014

SEM SALARIO E SEM 13º - SITUAÇÃO COMPLICADA DOS SERVIDORES EM JACUNDÁ


Mais uma vez os servidores da educação do município de Jacundá (PA) terão que tomar a difícil decisão de enfrentamento do governo do PT naquele município. Aconteceu lá o que nos assombrou por aqui em Marabá, os trabalhadores municipais não receberam seu 13º salário, nem há previsão de pagamento do salário do mês de dezembro. 
Segundo informa na página do facebook a coordenadora geral da subsede do Sintepp em Jacundá, professora Cirlene Cabral, todos os servidores estão aguardando ansiosos por uma notícia sobre o pagamento do salário de dezembro e do 13º salário. Em sua fala, Cirlene Cabral desabafa "Por incrível que pareça a gente não vê um vereador, um político, um assessor postando uma crítica. E isto nos aborrece mais, pois infelizmente são eles que poderiam fazer alguma coisa, mas preferiram abandonar a própria sorte os funcionários públicos. Só nos restam então pensar que todos, todos mesmo são os grandes responsáveis por este absurdo. Por ter ajudado a encharcar a folha de pagamento com contratos desnecessários ou por fechar os olhos e ouvidos e fingir que não ouviu ou sabia de nada, mesmo após as denúncias do Sintepp. É o que parece, caso contrário iriam pelo menos se manifestar." . Lamentamos profundamente a situação pela qual nossos companheiros de Jacundá estão passando. 
No começo  desse ano os trabalhadores da educação daquela municipalidade fizeram uma das maiores greves já vista no município, que durou de 24 de fevereiro a 10 de março, quando foi assinado um acordo judicial após a intervenção do procurador Jurídico do SINTEPP e do Coordenador Geral do SINTEPP da Regional Sudeste. 
Mas, pelo visto, o prefeito Dino Altoé (PT-JACUNDÁ) prefere ir para o enfrentamento com a categoria mais uma vez. Todavia, o Sintepp ainda possui uma carta na manga e não pode abrir mão dela: por conta da greve no começo de 2014, o ano letivo só terminará em 21 de janeiro de 2015, segundo informou Francirlene Rocha, também coordenadora geral daquela subsede. Não vejo outra estratégia senão chamar a categoria para uma assembleia geral no retorno do recesso e deflagrar greve, conjuntamente com isso entrar com um pedido de Mandando de Segurança, uma vez que se está ferindo o direito liquido e certo dos servidores receberem o 13º salário até o dia 20 de dezembro, conforme reza a lei.  

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