quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Prefeitura promove capacitação sobre a febre Chikungunya


 

Mesmo não tendo nenhum caso notificado da febre Chikungunya no município, a Prefeitura de Marabá está atenta à situação da doença. Tanto que os profissionais da saúde da rede pública e privada do município serão capacitados para a identificação de casos suspeitos na cidade, bem como quanto ao diagnóstico e tratamento da doença.

A capacitação começa nesta quinta-feira (6), às 16 horas, com cerca de 40 profissionais do Hospital da Unimed. Na sexta-feira (7), é a vez de 40 profissionais do Hospital Municipal de Marabá (HMM) serem capacitados, entre eles: médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

O objetivo é atualizá-los com todas as informações necessárias para que eles possam trabalhar com mais competência na prevenção da doença. Segundo a diretora da Vigilância em Saúde, Crissiana Dias, estes profissionais serão informados sobre a transmissão, a evolução e o controle da doença. “Precisamos dar subsídios para que eles possam fornecer informações para a população”, explica.

Na ocasião da capacitação será apresentado aos profissionais que trabalharão diretamente com os casos suspeitos o Plano de Contingência do Vírus. Após os profissionais do Hospital da Unimed e do Municipal de Marabá, será a vez dos servidores das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.

 

A doença
A febre Chikungunya é causada pelo vírus CHIKV e, assim como a dengue e a febre amarela, é transmitida pela picada de um mosquito. O Aedes aegypth, mosquito transmissor da dengue, e o Aedes albopictus, transmissor da febre amarela, têm potencial para se tornar um transmissor da Chikungunya e apresentar risco para a população brasileira.
Os principais sintomas da doença são febre alta, dor muscular, manchas na pele, náusea, vômito e dores nas articulações, que é a mais característica manifestação da doença.

Crissiana Dias afirma que, caso a pessoa esteja com estes sintomas – principalmente com dores nas articulações e febre – e tenha viajado últimos quinze dias antes da manifestação, ela faz parte do grupo de suspeita e deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima.
A prevenção é similar à da dengue. Como não existem vacinas para estas enfermidades, a melhor maneira de evitar o contágio é não deixar água parada para evitar a proliferação do mosquito. (Texto: Alessandra Gonçalves/ Foto: Helder Messiahs)

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