terça-feira, 7 de outubro de 2014

NUM PASSE DE MÁGICA

COELHOS RETIRADOS DAS CARTOLAS VIRAM DEPUTADOS

 
Longe de mim o discurso choramingoso dos derretodos, disputa é disputa, ganha quem melhor faz o jogo, perde quem o faz mal, ou prefere não fazê-lo. No atual sistema político brasileiro é assim: ganha quem melhor sabe mexer as notas recebidas de "doações", quem não faz esse jogo, tá fora!
Não quero, nem vou acusar ninguém de fraldar o sistema eleitoral; mas quero ter o direito de achar estranho que coelhos retirados das cartolas dos irmãos ou das mães mágicos tenha conseguido vencer lideranças consagradas na luta e se tornarem deputados estaduais e federais.
O império PIES&TEN CA TEN foi garantido com a eleição do rebento Dirceu. Esse, sem nenhuma Marilia, conseguiu os bucólicos votos de muitos assentamentos que tem não sei o que de gratidão com a senhora já anciã Bernadet. Somando ao todo mais de 30 mil votos. A ex-deputada mostrou que ainda tem nome.
O mesmo não se pode dizer do renomada, enaltecido, e "injustiçado" Bentes, que além de amargar sua "dura" prisão domiciliar, terá que carregar a vergonha dos míseros três mil e poucos votos jogados como migalhas ao seu pretenso sucessor. A linhagem Bentes não será garantida.
Agora, noventa e tantos mil votos garantidos ao Salame II foi realmente revelador. O sangue libanês correu forte nas veias. A galera mostrou que sabe jogar. Beto Salame sai da apagada Procuradoria Geral do Município para ocupar um cargo na Câmara Federal! Um grande salto para um homem, nenhum avanço para a humanidade.
Nessa mesma linha de continuidade vão as candidaturas mais bem financiadas: Chamom, Miranda entre outros espalhados por esse estado, sobre os quais nada ouviremos falor nos proximos quatros anos. A não ser que estoure uma úlcera aqui, ou ali; dessas que viram manchetes como os "valerodutos", os "mensalões", coisas desse tipo.
Pois é, partido nanico, gente com ideologia e muita luta como Wendel Bezerra, Ribamar Ribeiro Junior, professor Higler, que talvez vocês nem ouviram falar, mas que saem com a cabeça erguida por terem feito a disputa limpa e franca, ficam com seus mil e poucos votos de consolação e uma certeza: a urgência da reforma política nesse país, quem sabe assim os coelhos mágicos deixarão de serem eleitos.

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