sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

PROF MOISÉS, O AMIGO DA HISTÓRIA: OPERAÇÃO JEITINHO: LADRÃO QUE APOIAR LADRÃO TERÁ GRANDE VOTAÇÃO

BOA, MUITO BOA MOISÉS!


OPERAÇÃO JEITINHO: LADRÃO QUE APOIAR LADRÃO TERÁ GRANDE VOTAÇÃO



Sim, sim senhores, ladrão que apoiar ladrão terá grande votação, sim! Claro que sim! ´Já é de longa data que até o goiano mais inocente sabe que a Câmara Legislativa Municipal, isso para não mencionar a estadual, virou um puleiro de aves de rapina. Mas, o desdém do cidadão honesto foi ao ponto máximo de ontem, 20/02, para hoje 21/02. A libertação do vereador Paulo Borges, que todos nós sabemos será inocentado, foi aplaudida e chegou o arroubo de alguns ao ponto de o defenderem no púlpito, lugar de onde riem da cara do povo, suas vítimas - que, contudo, não são inocentes - defendido e "magoado" Paulo Borges é o mártir da casa de ali babá.
O aprofundamento nas investigações da Operação Jeitinho tinha levado, na manhã sexta-feira (15/2), à prisão do vereador Paulo Borges (PMDB) e à condução coercitiva do também vereador Welington Peixoto (PSB). Além deles, o diretor do Departamento do Contencioso Fiscal da Amma, Ivan Soares Gouvêa Filho, também foi detido, e o diretor de Licenciamento e Qualidade Ambiental da Amma, Airton Rossi Caetano Vaz, foi intimado a prestar depoimento.
A Operação Jeitinho foi deflagrada em 11 de janeiro deste ano pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) para averiguar a suposta formação de quadrilha por servidores da Amma que cobravam propina para a liberação de licenciamentos ambientais e embargos irregulares de empreendimentos. No mês passado, foram expedidos mandados de prisão e de condução coercitiva a três servidores e a um empresário da capital.
Sabia-se desde então que um vereador estava envolvido nas operações irregulares da Amma, mas ainda não havia provas suficientes contra nenhum deles. No entanto, depoimentos, provas em vídeo e extratos bancários levaram o MP-GO a requerer – e a10ª Vara Criminal da comarca de Goiânia a expedir – o pedido de prisão contra Paulo Borges, acusado de exigir e receber propina para que licenças ambientais fossem expedidas.
Já Peixoto foi chamado para depor para esclarecer uma conversa que teve com Airton pedindo agilidade no licenciamento de um posto de combustível de sua propriedade. “Eu tinha que reformar o posto e precisava de uma licença. Pedi agilidade, só isso. Não há nada de propina”, disse o vereador durante entrevista coletiva.
Será porque a Câmara cuida em defender o seu “honroso” membro?
Fato, é que para se inocentar político, julgado por seus pares e companheiros de práticas, não é necessário julgamento. O que, de certo modo, termina sendo um gesto de cidadania. Se vão inocentar, porque não podem condenar já que são todos iguais, pra que montar CPI?

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