UM DIALOGO COTIDIANO
Estava eu saindo de uma reunião
de trabalho na velha marabá no dia 02/08/12 quando me deparei com uma
manifestação democrática de um candidato a prefeitura de marabá que por uma
década aproximadamente foi prefeito desta cidade.
Como bom democrata observei a manifestação e perguntei para um senhor
que estava vendendo churrasquinho na esquina para sustentar sua família:
- Senhor o que o senhor acha deste candidato ?
Ele respondeu :
- Vai ser o nosso prefeito nas próxima eleições.
Eu perguntei curiosamente querendo escutar o argumento do trabalhador:
- Por que, amigo, você acredita
nisso ?
Ele respondeu :
- Ele, diferente do prefeito atual, pagava os salários em dia.
E também disse que o candidato era excelente, pois construiu várias
praças .
Isto ele me respondeu com uma convicção de que isso era o melhor para
cidade, dentro desse argumento perguntei para ele:
- No período que ele foi prefeito o vendedor tinha algum parente na
prefeitura de Marabá, mas exatamente que trabalhava na secretaria de
educação ?
Ele me respondeu :
_Não.
Perguntei também o que ele
achava da criação do estado de CARAJÁS.
Ele me olhou bastante curioso e disse:
- Amigo, votei SIM queria Marabá como capital do nosso estado.
Então perguntei para ele:
- O que você acha da atuação deste candidato na eleição que poderia ter
criado este estado?
Ele me olhou com aquele olhar de quem não sabia responder, pois na hora
acredito que deu um “branco” total na memória do cidadão .
Aproveitei ao chegar onde queria
e perguntei pra ele :
- o que você acha de na hora que você mais precisa de um “amigo”ele
virar as costas pra você ?
O amigo comerciante respondeu :
- Eu acho uma INGRATIDÃO, pois
na vida todos precisamos um dos outros .
Neste momento chegamos ao ponto
crucial do dialogo breve entre pessoas que não se conheciam, lembrei para ele
que este candidato que agora se apresentava como amigo da população de Marabá virou as costas para ela no momento
importantíssimo de sua historia tudo isso por apoio político para sua campanha
lembrando única e exclusivamente da sua vida política e INTERESSES próprios
deixando a vontade de uma quase totalidade da população deste município a 3° e
4° planos .
O amigo comerciante a partir deste momento começou a analisar a
situação e respondeu de forma bem calma :
- Você tem razão .
Ai falei em tom de ironia que algumas vezes e peculiar a minha pessoa :
- É simples, meu amigo trabalhador, é só devolver o NÃO a quem disse NÃO.
E agora amigos leitores ainda está na
memória um sonho latente de dias melhores em uma autonomia
democrática tão esperada para quem está
longe das decisões políticas a nível estadual.
O que tirei de lição deste diálogo é que argumentos de obrigação como
praças e salário do servidor em dia não pode ser levado como dádiva de um excelente gestor mais sim
como obrigação de qualquer gestor mediano na forma de administrar.
Temos que dar a oportunidade
para pessoas que foram dar seus “rostos a tapas” em uma verdadeira luta de Davi contra Golias” só
que nessa o Davi momentaneamente perdeu “
Dessa forma, talvez fique um recado pense nisso: na HORA (plebiscito )
que mais precisei viram-me as costas,
pois agora também por uma marabá pra frente para não voltar ao atraso “quem é da educação sabe muito bem o que
estou falando “ vamos devolver o NÃO e pra frente marabá.
E NA MINHA OPINIÃO SALAME (23 ) É A SOLUÇAO
PEDRO SOUZA VEREADOR 23.111
Michael Souza
Professor
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