segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MARÇO/2012 GREVE NACIONAL DA EDUCAÇÃO

A greve nacional programada para os dias 14, 15 e 16 de março deste ano pela CNTE, demonstra que já passa da hora uma mobilização nacional para colocar em cheque o total descaso do MEC em relação a valorização dos profissionais em educação deste país. Desde 2008, ano da sanção da lei do piso, que o SINTEPP tomou a decisão acertada de se posicionar a favor de uma grande mobilização nacional e chamar a atenção da sociedade para a necessidade de um salário digno aos trabalhadores da educação pública.
A realização de uma greve geral demonstra que nem a CNTE tem mais condições de fazer uma defesa incondicional do Governo Federal frente a sua omissão e aos constantes ataques à Lei do Piso, criada pelo próprio Governo Federal, pois percebeu que não há mais espaço para tantas incertezas quando a questão é valorização do profissional da educação.
Esse é o momento em que estaremos dando um importante passo para a unidade dos trabalhadores em educação de todo país na luta pelo Piso e por maiores investimentos na área educacional pública, pressionando, de certo modo, Governo Federal a realizar um plebiscito oficial pelos 10% do PIB para educação, já! É importante ressaltar que essa mobilização é fruto de uma conjunção das forças políticas que buscam a unidade nacional dos trabalhadores em educação, portanto, nenhuma força política tem cacife político para se sobrepor e arvorar para si a paternidade da greve nacional.
Em março esperamos construir grandiosas marchas nas diversas regionais de nossa base sindical para dar uma boa visibilidade à greve. Não obstante, estaremos realizando seminários e aulas públicas para esclarecermos à sociedade do porquê da paralisação da educação por três dias. É de fundamental importância que possamos em nossas subsedes e regionais dar a devida atenção para a construção de atividades nos três dias em que estaremos realizando a paralisação. Não podemos perder de vista a tomada de atitude da CNTE e suas afiliadas para dar uma dimensão de proporções nacionais que a educação merece.
A nossa luta em 2012 com a Greve Nacional só estará no início. É preciso que este seja o ano de reconhecimento da verdadeira importância que a educação tem para com um país na busca de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Eis que temos em nossas mãos um papel decisivo para que nossa mobilização em nível nacional tenha ressonância na sociedade brasileira e que possamos derrotar os inimigos da educação que se encontram encastelados nas prefeituras e nos governos dos estados.


12 comentários:

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  2. meu caro, os trabalhadores da educação em marabá estarão aderindo a essa justa mobilização????
    qual a posição do sintepp marabá???

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  3. AURISMAR, como fico a situaçao do atraso do vale alimentaçao

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    1. Camarada, essa é uma situação que só se resolverá com a revolta geral de todos nas ruas. Pois negociar, ouvir promessas e compromissos do prefeito já foi feito, mas não resolve. Ele continua atrasando cada vez mais o pagamento desse benefício. O boato que está rolando aqui em Marabá é de que amanhã estará disponível, mas não tem nada oficial.

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    2. AURISMAR TENTEI LIGAR PARA VOCÊ E SEU TEL SÓ ESTA DANDO FORA DE AREA

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    3. Ok, Michael, tenta no 91268595. Falou, mano!

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  5. O Sintepp Marabá como subsede do Sintepp Estadual procura sempre acatar as decisões da instância maior. No entanto, sempre é feita a consulta ao nosso filiado local, quem decide é a categoria. Eu, particularmente, faço questão de aderir ao movimento, pois considero justo. O governo federal não bate o martelo sobre a questão do piso salarial deixando-nos entregues ao bel prazer de governadaores corruptos. Isso tem gerado uma série de insatisfação por todo o país. Vários estados deflagraram greve da educação como são os casos de Goiás e Minas Gerais. Esse movimento é para mostrar a nossa insatisfação. São três dias para mostrarmos aos governantes, que estamos decididos a lutar por nossos direitos

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    1. Caro Aurismar,

      O MEC publicou nesta tarde o valor do novo PISO, que aumentou 22,22%, isto é o PISO passou de R$ 1187,00 para R$ 1451,00. Confira no blog do SINTEPP.

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  6. Em Goiás é possível ter informações nesses endereços também: http://coisasmiudasegraudas.blogspot.com/2012/02/do-sucateamento-da-educacao-versao.html

    http://coisasmiudasegraudas.blogspot.com/search/label/Coisas%20de%20professores

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  7. Prof. Francisco Netomarço 01, 2012

    Considero a paralisação de apenas 3(três) dias na educação em nível nacional como uma coisa que não surtirá efeito de nada. Onde já se viu definir o INÍCIO da GREVE e logo o TÉRMINO? Na verdade a GREVE dos trabalhadores em educação não deveria terminar enquanto não houvesse uma proposta de reformulação na CONSTITUIÇÃO; onde garantisse a ELEIÇÃO DEMOCRÁTICA para os gestores escolares, autonomia aos conselhos municipais do FUNDEB nas aprovações da prestação de contas; aplicação dos recursos oriundos do FUNDEB em educação sem ir de encontro a LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL; garantias de aposentadoria especial de 25 anos para o magistério. Somos educadores deste PAÍS e não podemos nos tratar de forma a igual ao tratamento que nos impõe. Deve-se lembrar que já possuímos não apenas uma LEI própria a LDB/EN que determina os caminhos da educação, mas várias.
    Somos nós que formamos todos os profissionais desta NAÇÃO e sem nossa intervenção o que será DELA?
    INÍCIO DA GREVE SIM, FINAL DA GREVE NÃO!

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  8. Prof. Francisco Netomarço 01, 2012

    COM RELAÇÃO A GREVE DO PESSOAL DE APOIO...
    Na verdade o que "EU" particularmente espero é que todos os TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO (professores, secretários, ag. de portarias, merendeiras e ag. de serv. gerais) cooperem no momento em que a GREVE "SE" for deflagrada. Espero em (DEUS) que não apareça um bom samaritano (professor, diretor etc) que não vá se acovardar e ir fazer o trabalho dos que estarão em GREVE. O convite deve ser interpretado no sentido de que os profissionais do magistério assumam a postura de não darem aulas pela metade, ou seja, meio período. CRUZEM os braços e cumpram a carga horária nas escolas alegando que não haverá condições de trabalhar sem toda A equipe presente.

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